‘In the Zone’ é o quarto álbum de estúdio de Britney Spears. Foi lançando, pela Jive Records, em 7 de novembro de 2003. As faixas remetem ao amor, à dança, ao coletivo e, no caso de canções como ‘Touch of My Hand’, ao sexo e à masturbação. Com a finalização da turnê ‘Dream Within a Dream’ em julho de 2002 e do seu relacionamento com Justin Timberlake. Ela iniciou o trabalho no disco em novembro do mesmo ano, mesmo planejando uma pausa de seis meses, embora não soubesse qual direção seguir com o projeto e colaborou com diferentes produtores para encontrar aqueles com quem tivesse química. ‘Touch of My Hand’ foi a primeira faixa gravada, pois, segundo a cantora, proporciona equilíbrio ao disco. Ela também co-compôs diversos números, e adaptou as letras de acordo com a sua personalidade.
“Acredito que o disco representa este momento na minha vida. É sensual, é sexual. Eu, provavelmente, estou escrevendo sobre isso inconscientemente, porque eu não estou sentido isso agora."
Disse Britney a ‘Rolling Stone’ sobre compor para o álbum
O Disco alcançou o topo das tabelas dos Estados Unidos, da França e da Grécia, ao passo que qualificou-se entre os dez primeiros em mais onze países. Nos Estados Unidos, o álbum tornou Spears a primeira artista feminina a ter quatro trabalhos consecutivos na liderança da ‘Billboard 200’. Recebeu o certificado de platina tripla pela ‘Music Canada’ e de platina dupla pela ‘Recording Industry Association of America’ (RIAA), e foi o oitavo mais bem vendido mundialmente no ano de 2003.
Singles:
A fim de promover o disco, foram lançados quatro singles de seu alinhamento:
‘Outrageous’ foi cogitada para iniciar a divulgação de ‘In the Zone’, porém Spears convenceu sua gravadora a distribuir ‘Me Against the Music’, virando o primeiro single do álbum. Conta com a participação de Madonna e atingiu a primeira colocação das tabelas da Austrália, da Dinamarca, da Espanha, da Hungria e da Irlanda e a vice-liderança em outras cinco nações. A canção venceu na categoria ‘Hot Dance Single of the Years’ no ‘Billboard Music Awards 2004’Um Extended Play (EP) foi disponibilizado na ‘iTunes Store’ contendo quatro remixes do número e foi comercializado ainda como CD single e vinil na Amazon. O Vídeo Clipe foi dirigido por Paul Hunter e apresenta Britney e Madonna como duas rivais dentro de um clube noturno. Obteve êxito comercial e liderou as tabelas da Austrália, da Dinamarca, da Espanha, da Hungria e da Irlanda, ficando em #2 no Canadá, na Grécia, na Itália, na Noruega e no Reino Unido.
‘Toxic’ foi escolhida entre ‘(I Got That) Boom Boom’ e ‘Outrageous’ para ser o segundo single! A canção ganhou o primeiro ‘Grammy Award’ da cantora na categoria de ‘Best Dance Recording’. Conseguiu classificar-se no topo das paradas australianas, canadenses, húngaras, irlandesas, norueguesas e britânicas. Nos Estados Unidos, tornou o primeiro single a ficar entre os dez primeiros em quase quatro anos. O vídeo clipe, dirigido por Joseph Kahn, retrata a cantora como uma agente secreta em busca de um frasco com um líquido tóxico para envenenar seu namorado infiel. O vídeo recebeu quatro indicações no ‘MTV Video Music Awards’ de 2004, porém perdeu todas.
Para continuar a divulgação do disco, ‘Everytime’ foi escolhida como terceiro single e foi comercializado um Extended Play (EP) digital e um maxi single contendo remixes da canção. A faixa alcançou um desempenho comercial bastante favorável, ao culminar nas tabelas da Austrália, da Hungria, da Irlanda e do Reino Unido e ficar entre os dez primeiros de mais onze países. Seu clipe foi dirigido pelo fotógrafo David LaChapelle e carateriza a artista como “uma estrela sendo perseguida pelos paparazzi. Nas cenas seguintes, ela se afoga em sua banheira logo após um ferimento de sua cabeça começar a sangrar. No hospital, os médicos não conseguem ressuscitá-la, enquanto uma criança nasce no quarto ao lado, sugerido uma reencarnação.”
‘Outrageous’ foi o quarto e último single de ‘In the Zone’. Foi editada em formato físico e digital. Conseguiu apenas listar-se nas paradas dos Estados Unidos e do Japão, atingindo as 79ª e 31ª posições, respectivamente. A obra foi finalmente escolhida como single, após ser selecionada como a música-tema do filme ‘Catwoman’ (Mulher-Gato) em 2004. O vídeo clipe não foi lançado, pois, durante as gravações, Britney machucou seu joelho e teve que se submeter a uma cirurgia artroscópica, o que cancelou, juntamente com ele,a ‘The Onyx Hotel Tour’ e a participação na trilha sonora de ‘Catwoman’.
Downloads:
ABC Special (2003) - HD 1080i (legendado)
Live Awards 2003/2004
In The Zone (The Remixed Album)
[Fontes] In The Zone
MTV Making The Video: Me Against The Music (2003) - Legendado
The Onyx Hotel Tour - Fã Mades, Studio Versions e Shows
Críticas Profissionais:
‘In the Zone’ recebeu um retorno positivo da mídia especializada: que prezou a mistura de diferentes estilos e as composições feitas pela cantora e criticaram seus vocais, afirmando estarem "distantes e processados". De acordo com a ‘Billboard’, ‘In the Zone’ constitui uma inovação musical para Spears: ao invés do tradicional pop, o álbum é mais escuro e mais dançante.
"Eu diria que o disco tem uma vibração trance — algo que você pode ouvir que não siga aquela estrutura padrão”
Comentou Spears sobre a sonoridade do álbum!
Ruth Mitchell, BBC Online:
"Infelizmente, essas tentativas de mostrar sua maturidade recém-descoberta são o que oprimem e ofuscam tudo o que há de bom em In The Zone."
Mim Udovitch, Blender:
"[Vai desde] músicas que vem do coração até as músicas que vem da virilha. Não mais uma menina, liberta da escravidão, ela agora é uma mulher adulta e sabe agir como tal de maneira convincente."
David Browne, Entertainment Weekly:
"Em um CD destinado a celebrar o seu trajeto para a maioridade, Spears permanece distante e submersa. Mesmo com toda a sua liberdade, ela ainda está encontrando seu caminho."
Jon Pareles, Rolling Stone:
"A voz de Spears está tão processada que sua fisicalidade quase desaparece. (...) In the Zone oferece striptease, sexo no telefone, acomodação e profundidade. Além das batidas cintilantes, Spears parece ser quase tão íntima quanto uma boneca inflável."
Sal Cinquemani, Slant Magazine:
"O quarto álbum de Britney encontra a vulgaridade da maioridade com uma mistura ousada de hip-hop e dance music, limpando os últimos vestígios de seus antigos 'chicletes' pop(...) Em sua maior parte, In The Zone é uma imensa carta de amor para a pista de dança, o que torna o envolvimento de Madonna ainda mais adequado."
Dorian Lynskey, The Guardian:
"Diferentemente de seus discos anteriores, In the Zone não é chato e nem tem aquelas regravações de má qualidade, apenas 57 diferentes possibilidades de comercializar o pop. Há hip-hop, deep house, R&B estilo-Neptunes, o onipresente ritmo Diwali, e o mais importante, a boa e velha Madonna".
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